quinta-feira, 24 de julho de 2014

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Guerra Mundial Z - Filme Completo [Dublado PT-BR]


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Os Dez Mandamentos Dublado em Portugues


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Pompéia - A Fúria dos Deuses [Pompei - Stories from an Eruption]


Hercules Contra os Filhos Sol 1964 Dublado


Maciste contra o Vampiro (1961) - Filme Completo


Canticos do Orixá Oxum em Ketu com Letra yoruba e Tradução


segunda-feira, 21 de julho de 2014

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Itefa - Isara Remo (2 of 2)


Yemoja Festival Abeokuta,Nigeria Prt.#1


Woman Tefa 2008, Eposo Remo, Ogun state, Nigeria.


Itefa - Isara Remo (1 of 2)


Ifa Gbigbo (2 of 2)


Xirê de Omolu - Obaluaiê - Com letra Yoruba - Ketu


Cantiga Xangô Candomblé - Letra


Canticos do Orixá Oxum em Ketu com Letra yoruba e Tradução


Xirê de Exú Orixá - Com Letra e Tradução - Candomblé - Canticos - Cantig...


Xirê de Nanã - Buruku- Com letra Yoruba - Ketu e tradução


Xirê Roda De Xangô em Ketu 1/3 - Completa com a Letra e tradução


Xirê Roda De Xangô em Ketu 1/3 - Completa com a Letra e tradução


Xirê Roda De Xangô em Ketu 2/3 - Completa com a Letra e tradução


Xirê Roda De Xangô em Ketu 3/3 - Completa com a Letra e tradução


video aula baralho cigano 2


video aula baralho cigano 3


JOGO DE BÚZIOS - ODUS - AULA 06 - Cálculos diferenciados.


JOGO DE BÚZIOS - ODUS - AULA 05 - Complemento sobre cálculo e dicas


JOGO DE BÚZIOS - AULA 04 - jogo dos orixás.


JOGO DE BÚZIOS - AULA 02 - jogo de confirmação.


JOGO DE BÚZIOS - AULA 03 - A hierarquia do jogo.


JOGO DE BÚZIOS - ODUS - AULA 01 - cálculo e interpretação.


JOGO DE BÚZIOS - ODUS - AULA 01 - cálculo e interpretação.


JOGO DE BÚZIOS - ODUS - AULA 01 - cálculo e interpretação.


"Oração de Mãe Menininha do Gantois", por Dona Canô, Maria Bethânia e Ca...


terça-feira, 8 de julho de 2014

Ilê Olufon Deyí - A Côrte - Cabo Frio - RJ


Ilê Olufon Deyí - Roda de Songó


Baba Mauro T'Òsún colocando seu filho Babalorisá Ricardo de Osalá - Odu ...


Da África para o Brasil Iyewá (Yoruba.com.br)


Iyewá na Festa de Oxosse do Asé Iyámi Ypondá


Orixás Nanã - Logun Edé e Iyewá na Côrte de Ayrá no Ásé Iyámi Ypondá - RJ


Apresentação de Obrigacionados e Roda de Xango Asé Yponda -RJ


3º Video da Festa de Ayra no Asé Iyami Yponda - Rio de Janeiro


Video II da Côrte de Ayrá 2013 no Asé Iyami Yponda - Rio de Janeiro


Final da Roda de Sango e Chegada dos Orixás de Obrigacionados na Festa d...


domingo, 29 de junho de 2014

Ifa en Cuba Asociacion cultural Yoruba de Miami,Inc.wmv


Ifa Yorye, Oluwo Osa Bara

Ifa Yorye, Oluwo Osa Bara

Ifa Yorye, Oluwo Osa Bara

Ifa Yorye, Oluwo Osa Bara

Rasam Oluo Babalawo - Iyoye


Nigeria- Obatala Shrine


Maferefun Obatala


Obbatala II - Abbilona


Canto a Obbatala - Abbilona


Papo Angarica  - Orumila (Orula)


yewa.


Lazaro Ros_Orishas.mp4


orula


sábado, 21 de junho de 2014

ORIKI ÒGÚN
Ògún pèlé o !
Ogum, eu te saúdo !
Ògún alákáyé,
Ogum, senhor do universo,...
Osìn ímolè.
loder dos orixás.
Ògún alada méjì.
Ogum, dono de dois facões,
O fi òkan sán oko.
Usou um deles para preparar a horta
O fi òkan ye ona.
e o outro para abrir caminho.
Ojó Ògún ntòkè bò.
No dia em que Ogum vinha da montanha
Aso iná ló mu bora,
ao invés de roupa usou fogo para se cobrir.
Ewu ejè lówò.
E vestiu roupa de sangue.
Ògún edun olú irin.
Ogum, a divindade do ferro
Awònye òrìsà tií bura re sán wònyìnwònyìn.
Orixá poderoso, que se morde inúmeras vezes.
Ògún onire alagbara.
Ògún Onire, o poderoso.
A mu wodò,
O levamos para dentro do rio
Ògún si la omi Logboogba.
e ele, com seu facão, partiu as águas em duas partes iguais.
Ògún lo ni aja oun ni a pa aja fun.
Ogum é o dono dos cães e para ele sacrificamos.
Onílí ikú,
Ogum, senhor da morada da morte.
Olódèdè màríwò.
o interior de sua casa é enfeitado com màríwò.
Ògún olónà ola.
Ogum, senhor do caminho da prosperidade.
Ògún a gbeni ju oko riro lo,
Ogum, é mais proveitoso ao homem cultuá-lo do que sair para plantar
Ògún gbemi o.
Ogum, apoie-me
Bi o se gbe Akinoro.
do mesmo modo que apoiou Akinoro
ORIKI ÒGÚN
Ògún pèlé o !
Ogum, eu te saúdo !
Ògún alákáyé,
Ogum, senhor do universo,...
Osìn ímolè.
loder dos orixás.
Ògún alada méjì.
Ogum, dono de dois facões,
O fi òkan sán oko.
Usou um deles para preparar a horta
O fi òkan ye ona.
e o outro para abrir caminho.
Ojó Ògún ntòkè bò.
No dia em que Ogum vinha da montanha
Aso iná ló mu bora,
ao invés de roupa usou fogo para se cobrir.
Ewu ejè lówò.
E vestiu roupa de sangue.
Ògún edun olú irin.
Ogum, a divindade do ferro
Awònye òrìsà tií bura re sán wònyìnwònyìn.
Orixá poderoso, que se morde inúmeras vezes.
Ògún onire alagbara.
Ògún Onire, o poderoso.
A mu wodò,
O levamos para dentro do rio
Ògún si la omi Logboogba.
e ele, com seu facão, partiu as águas em duas partes iguais.
Ògún lo ni aja oun ni a pa aja fun.
Ogum é o dono dos cães e para ele sacrificamos.
Onílí ikú,
Ogum, senhor da morada da morte.
Olódèdè màríwò.
o interior de sua casa é enfeitado com màríwò.
Ògún olónà ola.
Ogum, senhor do caminho da prosperidade.
Ògún a gbeni ju oko riro lo,
Ogum, é mais proveitoso ao homem cultuá-lo do que sair para plantar
Ògún gbemi o.
Ogum, apoie-me
Bi o se gbe Akinoro.
do mesmo modo que apoiou Akinoro

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Os ""Mais velhos"" ensinavam..."".antigamente"" os ""antigos"" ensinavam aos Iyawos:

-Colocar branco na sexta-feira 
-Não deixar passar com fogo nas nossas costas
- Não comer peixe de pele ( só comer peixe de escamas )
- Não comer aranhola (carangueijo)
- Não comer em pé onde se tem Exu assentado
- Não beber em bico de garrafa,no gargalo
- Não tomar café sem pires e nuca tomar café as sextas feiras
- Não comer em ponta de mesa
- Não comer bertalha até os 3 anos de iniciado
- Bico de chaleira sempre para frente do fogão
- Cabo de panela nunca fica para fora do fogão
-Não bater com a colher de pau na panela
- Não usar roupas pretas ou vermelhas
- Evitar cemitérios
- Não comer a comida queimada do fundo das panelas
- Não comer as pontas : cabeças, pés e asas de aves
- Não jurar pelo orixá falando uma mentira
-Quando estiver em dúvida sobre uma qualidade de Orixá, não coloque azeite de dendê no Okutá do santo.
-Os búzios para assentamento de Santo ( Orixá ) são sempre Abertos.
-Nunca se faz um Santo sem dar presente à Osanyin e aos ancestrais.
- Não comer muçum, ou arraia ( quizila de Oxun )
- Não comer carambola ( pertence a Egun )
 - Evitar abacaxi ( quizila de Omolu )
 - Evitar comer carne de porco ( quizila de Omulu )
 - Evitar manga-espada ( quizila de Ogun )
- Evitar manga-rosa ( quizila de Yasán )
- Evitar tangerina ( quizila de Oxóssi )
- Não comer caça ( quizila de Oxóssi )
- Evitar carne de pato ( quizila de Yemanjá )
- Evitar carne de ganso ( quizila de Oshumarê )
- Não ter em casa penas de pavão ( tiram a sorte )
- Evitar côco ( quizila de Oxóssi )
 - Evitar melancia ( quizila de Oxun )
- Evitar fubá de milho ( quizila de Oxóssi )
 - Evitar aipim ou mandioca ( pertencente a Egun )
- Não comer taioba ( quizila de Anamburucu )
 - Evitar ovos ( quizila de Oxun )
 - Nunca se fala cuscuzeiro nem cuscuz, para não revoltar Obaluayiê e Omulu fala-se agerê e bolo branco.
 .-Filho de Oxóssi não come milho vermelho, nem milho verde.
Os ""Mais velhos"" ensinavam..."".antigamente"" os ""antigos"" ensinavam aos Iyawos:
-Colocar branco na sexta-feira
-Não deixar passar com fogo nas nossas cost...as
- Não comer peixe de pele ( só comer peixe de escamas )
- Não comer aranhola (carangueijo)
- Não comer em pé onde se tem Exu assentado
- Não beber em bico de garrafa,no gargalo
- Não tomar café sem pires e nuca tomar café as sextas feiras
- Não comer em ponta de mesa
- Não comer bertalha até os 3 anos de iniciado
- Bico de chaleira sempre para frente do fogão
- Cabo de panela nunca fica para fora do fogão
-Não bater com a colher de pau na panela
- Não usar roupas pretas ou vermelhas
- Evitar cemitérios
- Não comer a comida queimada do fundo das panelas
- Não comer as pontas : cabeças, pés e asas de aves
- Não jurar pelo orixá falando uma mentira
-Quando estiver em dúvida sobre uma qualidade de Orixá, não coloque azeite de dendê no Okutá do santo.
-Os búzios para assentamento de Santo ( Orixá ) são sempre Abertos.
-Nunca se faz um Santo sem dar presente à Osanyin e aos ancestrais.
- Não comer muçum, ou arraia ( quizila de Oxun )
- Não comer carambola ( pertence a Egun )
- Evitar abacaxi ( quizila de Omolu )
- Evitar comer carne de porco ( quizila de Omulu )
- Evitar manga-espada ( quizila de Ogun )
- Evitar manga-rosa ( quizila de Yasán )
- Evitar tangerina ( quizila de Oxóssi )
- Não comer caça ( quizila de Oxóssi )
- Evitar carne de pato ( quizila de Yemanjá )
- Evitar carne de ganso ( quizila de Oshumarê )
- Não ter em casa penas de pavão ( tiram a sorte )
- Evitar côco ( quizila de Oxóssi )
- Evitar melancia ( quizila de Oxun )
- Evitar fubá de milho ( quizila de Oxóssi )
- Evitar aipim ou mandioca ( pertencente a Egun )
- Não comer taioba ( quizila de Anamburucu )
- Evitar ovos ( quizila de Oxun )
- Nunca se fala cuscuzeiro nem cuscuz, para não revoltar Obaluayiê e Omulu fala-se agerê e bolo branco.
.-Filho de Oxóssi não come milho vermelho, nem milho verde.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

A história dos Odus
ODUS
Odus são presságios, são destinos, predestinações. A palavra Odu por si mesmo quer dizer caminho é o destino, é aquilo que a pessoa traz ao mundo quando nasce e é o que vai regê-la por toda a vida. Cada pessoa traz o um Odu de origem, são eles que trazem a inteligência a cada criatura do universo e cada um deles tem a sua característica própria.
O odu é como um signo, é uma marca que a pessoa traz de acordo com tudo aquilo que ela faz de bem ou de mal através de todas as encarnações que ela teve através do seu registro arcático.Signo quer dizer marca e Odu também é uma marca. A pessoa tem todo um arquétipo do filho daquele Odu. É bem diferente de signo porque não se tem uma data certa, porque na África não existia calendário. Os odus são os principais responsáveis pelo destino do homem e do mundo que os cerca e cad odu possui um nome e uma característica própria que dividem os caminhos e onde está atado ao seminúmero de muitos conhecimentos nos etano de Ifá.
Os Orixás não mudam o destino da pessoa e nem da vida, e sim executam funções dentro da natureza, liberando energia para q1ue todos possam se alimentar e viver.
O Odu é o caminho. O Odu é o destino. O Odu é a existência o qual o Orixá e todos os seres que estão inseridos existem. Todo mundo já escutou a seguinte frase: “com o destino não se brinca”. Isso porque a sua vida é o Odu, que quer dizer o destino, carma, existência. O Odu é que dá caminho, o Odu é que traz.
Cada pessoa pode ir de encontro ou seguir um destino alheio ao seu destino estabelecido e quando isso acontece, dizemos que esta pessoa está com o Odu negativo, pois nós temos o Odu positivo e o Odu negativo, ou seja, o seu destino, a sua conduta foge as regras siderais que estão predestinadas, seguir a um caminho negativo dentro do estabelecido, então alguma coisa tem que se fazer.
Quando nascemos, somos regidos pelo Odu do Ori, que quer dizer cabeça, este Odu é que representa o nosso eu, aquilo que está dentro da gente assim como o Odu que vai traçar o nosso destino. Então o Odu da nossa cabeça é que nos guia no dia a dia para a gente vencer o nosso caminho, e cada Odu tem uma quantidade de caminhos, porque afinal de contas, ele fala de tudo na vida. Fala dos sentimentos, do futuro, do presente, das doenças, da conduta da pessoa, o que pode ser evitado, o que a pessoa deve comer no decorrer da sua vida e o que não deve comer para evitar percas e também para que não chame para cima de si, coisas negativas, energias negativas.
O Odu fala até da própria fecundação da terra, ele começa com a própria criação da terra que são os 16 Odus principais. Tudo para o afro existe os dois lados. É o perfeito equilíbrio. Temos a mão direita, temos a mão esquerda, temos o dia e temos a noite, e dentro d nossa vida, nós também não podemos só ganhar, também temos a nossa fase ou de perca ou de parar. Então justamente todo e qualquer Odu, ele tem um lado que vem trazendo boas novas, como também tem o outro lado que vem pressagiando problemas, é quando as pessoas falam: “O Odu está negativo, o Odu está ruim”. Não! Ele tem as fases dele. Todo Odu tem os dois lados: positivo e negativo.
Existem muitas lendas de como nasceram os Odus, porém a mais bonita dizia que Ifá era mudo até a sua juventude, e o pai de Ifá aconselhado por alguns sacerdotes que existiam naquele tempo fizeram com que o pai dele desse com o bastão na cabeça de Ifá e tanto esse bastão foi dado na cabeça de Ifá que ele começou a falar as palavras e cada palavra era um Odu e assim foram saindo os Odus principais.
Como já vimos, existem os 16 Odus principais que depois de desmembrados, vai dar 256 Odus, que com mais desmembramentos vai dar mil e poucos odus. É todo um universo e a pessoa leva mais ou menos dois anos de estudo para que possa ter um conhecimento quase que total, pois existe a conjunção de um Odu com outro, aonde vai começar ser os desmembramentos. Por exemplo, o de Ossá, Ossadi, etc.
As energias associadas aos Odus baseiam-se no que a pessoa herdou por parte dos antepassados, a relação dela com os elementos água, terra, fogo e ar e vários outros cont6extos psicológicos, espirituais, físicos e mentais.
Quando se trabalha com odu, não precisa de qualidade de santo, porque se percebe as características, as diferenças do comportamento do Orixá, através dos caminhos daquele odu. Por isso que não há necessidade de qualidade de santo. Quem trabalha com odu, tem um território muito maior, porque existem sessenta e cinco mil e tantos odus, então se consegue perceber o posicionamento da qualidade, porque o problema da qualidade não é o nome em si, o problema da qualidade é quando se coloca um santo para comer com outro sem conhecer os fundamentos correto de um santo com outro e aí acaba se criando misturas e combinações que são complicadas.
Odu e Carma. É muito comum a pessoa confundir esses dois pontos, como se o odu da pessoa estivesse inserido no carma. Carma é a lei de ação e reação. Se você faz uma coisa, seja ela boa ou ruim, você vai ter resposta daquilo na sua vida. O carma, ele não é necessariamente uma coisa ruim, porque se você tem uma boa ação, se você faz a ação correta para a sua vida, o retorno dessa ação correta vai ser positivo para você. Então o carma é simplesmente isso, a lei de ação e reação. Já os odus são os caminhos do destino de uma pessoa associada as suas energias particulares. As suas energias que se baseiam no que ela herdou por parte dos antepassados, a relação dela com os elementos água, terra, fogo e ar e vários outros contextos psicológicos, espirituais, físicos e mentais. O Odu, ele pode superar o carma na medida em que o odu possa lhe ensinar qual á e a sua ação correta.
A magia do Odu é importante porque através do conhecimento dos odus, você pode saber direitinho o que você deve fazer na sua vida para ter um resultado positivo. Aí o carma passa a agir a seu favor. Por isso carma é uma coisa e odu é outra completamente diferente. O odu é a consciência do seu carma. È a consciência da sua energia e você vai aplicando isso com consciência, com sabedoria você pode burlar o carma.
O Odu pode superar o carma na medida em que o Odu possa lhe ensinar qual é a sua ação correta. A magia do Odu é importante, porque através do conhecimento dos Odus, você pode saber o que deve fazer na sua vida para ter um resultado positivo. Aí, o carma que é a lei de ação e reação passa a agir a seu favor. O Odu é a consciência do seu carma. É a consciência da sua energia e aplicando isso com consciência e com sabedoria pode se burlar o carma

A HISTORIA DOS ODÚS

A história dos Odus
ODUS
Odus são presságios, são destinos, predestinações. A palavra Odu por si mesmo quer dizer caminho é o destino, é aquilo que a pessoa traz ao mundo quando nasce e é o que vai regê-la por toda a vida. Cada pessoa traz o um Odu de origem, são eles que trazem a inteligência a cada criatura do universo e cada um deles tem a sua característica própria.
O odu é como um signo, é uma marca que a pessoa traz de acordo com tudo aquilo que ela faz de bem ou de mal através de todas as encarnações que ela teve através do seu registro arcático.Signo quer dizer marca e Odu também é uma marca. A pessoa tem todo um arquétipo do filho daquele Odu. É bem diferente de signo porque não se tem uma data certa, porque na África não existia calendário. Os odus são os principais responsáveis pelo destino do homem e do mundo que os cerca e cad odu possui um nome e uma característica própria que dividem os caminhos e onde está atado ao seminúmero de muitos conhecimentos nos etano de Ifá.
Os Orixás não mudam o destino da pessoa e nem da vida, e sim executam funções dentro da natureza, liberando energia para q1ue todos possam se alimentar e viver.
O Odu é o caminho. O Odu é o destino. O Odu é a existência o qual o Orixá e todos os seres que estão inseridos existem. Todo mundo já escutou a seguinte frase: “com o destino não se brinca”. Isso porque a sua vida é o Odu, que quer dizer o destino, carma, existência. O Odu é que dá caminho, o Odu é que traz.
Cada pessoa pode ir de encontro ou seguir um destino alheio ao seu destino estabelecido e quando isso acontece, dizemos que esta pessoa está com o Odu negativo, pois nós temos o Odu positivo e o Odu negativo, ou seja, o seu destino, a sua conduta foge as regras siderais que estão predestinadas, seguir a um caminho negativo dentro do estabelecido, então alguma coisa tem que se fazer.
Quando nascemos, somos regidos pelo Odu do Ori, que quer dizer cabeça, este Odu é que representa o nosso eu, aquilo que está dentro da gente assim como o Odu que vai traçar o nosso destino. Então o Odu da nossa cabeça é que nos guia no dia a dia para a gente vencer o nosso caminho, e cada Odu tem uma quantidade de caminhos, porque afinal de contas, ele fala de tudo na vida. Fala dos sentimentos, do futuro, do presente, das doenças, da conduta da pessoa, o que pode ser evitado, o que a pessoa deve comer no decorrer da sua vida e o que não deve comer para evitar percas e também para que não chame para cima de si, coisas negativas, energias negativas.
O Odu fala até da própria fecundação da terra, ele começa com a própria criação da terra que são os 16 Odus principais. Tudo para o afro existe os dois lados. É o perfeito equilíbrio. Temos a mão direita, temos a mão esquerda, temos o dia e temos a noite, e dentro d nossa vida, nós também não podemos só ganhar, também temos a nossa fase ou de perca ou de parar. Então justamente todo e qualquer Odu, ele tem um lado que vem trazendo boas novas, como também tem o outro lado que vem pressagiando problemas, é quando as pessoas falam: “O Odu está negativo, o Odu está ruim”. Não! Ele tem as fases dele. Todo Odu tem os dois lados: positivo e negativo.
Existem muitas lendas de como nasceram os Odus, porém a mais bonita dizia que Ifá era mudo até a sua juventude, e o pai de Ifá aconselhado por alguns sacerdotes que existiam naquele tempo fizeram com que o pai dele desse com o bastão na cabeça de Ifá e tanto esse bastão foi dado na cabeça de Ifá que ele começou a falar as palavras e cada palavra era um Odu e assim foram saindo os Odus principais.
Como já vimos, existem os 16 Odus principais que depois de desmembrados, vai dar 256 Odus, que com mais desmembramentos vai dar mil e poucos odus. É todo um universo e a pessoa leva mais ou menos dois anos de estudo para que possa ter um conhecimento quase que total, pois existe a conjunção de um Odu com outro, aonde vai começar ser os desmembramentos. Por exemplo, o de Ossá, Ossadi, etc.
As energias associadas aos Odus baseiam-se no que a pessoa herdou por parte dos antepassados, a relação dela com os elementos água, terra, fogo e ar e vários outros cont6extos psicológicos, espirituais, físicos e mentais.
Quando se trabalha com odu, não precisa de qualidade de santo, porque se percebe as características, as diferenças do comportamento do Orixá, através dos caminhos daquele odu. Por isso que não há necessidade de qualidade de santo. Quem trabalha com odu, tem um território muito maior, porque existem sessenta e cinco mil e tantos odus, então se consegue perceber o posicionamento da qualidade, porque o problema da qualidade não é o nome em si, o problema da qualidade é quando se coloca um santo para comer com outro sem conhecer os fundamentos correto de um santo com outro e aí acaba se criando misturas e combinações que são complicadas.
Odu e Carma. É muito comum a pessoa confundir esses dois pontos, como se o odu da pessoa estivesse inserido no carma. Carma é a lei de ação e reação. Se você faz uma coisa, seja ela boa ou ruim, você vai ter resposta daquilo na sua vida. O carma, ele não é necessariamente uma coisa ruim, porque se você tem uma boa ação, se você faz a ação correta para a sua vida, o retorno dessa ação correta vai ser positivo para você. Então o carma é simplesmente isso, a lei de ação e reação. Já os odus são os caminhos do destino de uma pessoa associada as suas energias particulares. As suas energias que se baseiam no que ela herdou por parte dos antepassados, a relação dela com os elementos água, terra, fogo e ar e vários outros contextos psicológicos, espirituais, físicos e mentais. O Odu, ele pode superar o carma na medida em que o odu possa lhe ensinar qual á e a sua ação correta.
A magia do Odu é importante porque através do conhecimento dos odus, você pode saber direitinho o que você deve fazer na sua vida para ter um resultado positivo. Aí o carma passa a agir a seu favor. Por isso carma é uma coisa e odu é outra completamente diferente. O odu é a consciência do seu carma. È a consciência da sua energia e você vai aplicando isso com consciência, com sabedoria você pode burlar o carma.
O Odu pode superar o carma na medida em que o Odu possa lhe ensinar qual é a sua ação correta. A magia do Odu é importante, porque através do conhecimento dos Odus, você pode saber o que deve fazer na sua vida para ter um resultado positivo. Aí, o carma que é a lei de ação e reação passa a agir a seu favor. O Odu é a consciência do seu carma. É a consciência da sua energia e aplicando isso com consciência e com sabedoria pode se burlar o carma

sábado, 14 de junho de 2014

Diferenças entre Aganjú e Shangó
Dentro dos vários tratados de Orishás aos quais tive acesso, vemos que Shangó é diferente de Aganjú, ou seja, afirmam categoricamente que um Orishá não tem nada a ver com outro. Por exemplo, em Osá Bara e Obara Sá falam da manifestação de Aganjú como Orishá específico isso nos dando a certeza, visto que Aganjú é um Orishá distinto, pois mostram neles e em suas expressões que a vestimenta de Aganjú, os gostos, o culto de Aganjú, os Igbás e os a...ssentamentos dele, são diferentes dos de Shango. Quero lembrar mesmo assim que entre esses Orishás existe uma ligação muito forte, mas a regra Yorubá Lukumi afirmam que os dois são irmãos, sendo Aganjú muito mais velho. Aganjú vem a ser o Orishá dos vulcões, do fogo, o que até aí encontramos uma semelhança com Shangó, porém apesar dessa semelhança espiritual, encontramos outras que divergem um do outro. Aganjú apesar de er um Orishá guerreiro e muito mais velho que Shangó, vive no fundo da Terra, recolhido, como os vulcões, saindo o mesmo em alguns momentos. Já Shangó é um guerreiro ativo por 24 horas, motivado pelas guerras, pelas alegrias e do desejo da vida e de viver intensamente. Aganjú é um Orishá do silêncio muitas vezes e Shangó é da guerra, do barulho, da festa, de nunca dormir para não perder um dia de vida. Encontramos aí mais uma diferença entre eles. Aganjú come cabrito capado, Shango come carneiro. Em um dado momento conta um Pataki de Ifá que Shangó e Aganjú guerreiam entre si e a guerra termina quando Aganjú entende e vê que Shangó seria filho de Yamasé e que se tal guerra continuasse acabariam com o mundo e não acabariam com eles. Shangó é o Orishá das virilidades, das mulheres, do reinado, da vida por excelência. Aganjú estabelece em alguns momentos a paz e é voltado para o lar, para a casa. Shangó vem a ser Oni (soberano) pois recebeu de Olófin o dom de liderar o mundo. Já Aganjú ganhou a missão de equilibrar o mundo dentro de seu contexto, por isso Maferefun Shangó e Maferefun Aganyú! Já Aganjú no candomblé é visto como um menino, uma criança e uma qualidade de Shangó..


6+5=12 A prosperidade no candomblé.
Para quem tem como prática religiosa o culto aos orixás, o dia 6 do mês 6 foi, e continuará sendo, de extrema importância. Afinal, no profundo sistema numérico do jogo de búzios, o número 6 foi o responsável por trazer a prosperidade para a Terra. Para o povo africano, de quem herdamos uma boa parcela de nossa filosofia de vida, ser próspero é uma obrigação. Por isso, nessa data, o “povo de santo” fica todo ouriçado: põe suas melhores joias, sai para fazer compras e faz oferendas. Tudo para atrair prosperidade. O alcance dessa graça é um dos maiores desejos do ser humano. Mas quem é essa tão desejada prosperidade?…
Diferente do que normalmente se costuma pensar, a filosofia yorubá não relaciona prosperidade, apenas, a dinheiro. A referida palavra quer indicar uma reunião de circunstâncias que precisam ser buscadas, para que se vá alcançando, continuamente, um estado mais elevado do ser, em seus diferentes aspectos: físico, emocional, social, espiritual e, é claro, financeiro. Até mesmo porque de nada adianta se ter muito dinheiro sem a tranquilidade necessária para saber usá-lo com sabedoria.
Quando elevamos nossos pensamentos aos orixás, dizemos: Olu wá mi, fún mi ni ekun fún mi ni owo = Venha meu senhor e me traga força pura para que eu possa ter dinheiro. Força pura é o axé que permite que os obstáculos sejam vencidos. É um grande risco, então, pedir dinheiro aos deuses, sem que se tenha antes pedido e alcançado o axé necessário para que ele seja um aliado e não um inimigo. Dinheiro, sexo e poder são como “faca de dois gumes”: tanto podem levar à ascensão como ao fracasso.
Este artigo é fruto da vivência que tive com dois filhos meus. Um pela empolgação e outro pela curiosidade demonstraram interesse de conhecer mais profundamente, e de acordo com a tradição que os guia, um tema a que outras tradições também se dedicam com afinco – a prosperidade, que na cultura yorubá é simbolizada pelo número seis. É através da leitura dos números que esse povo e seus descendentes encontram soluções para as dificuldades diárias. Os números falam e os mitos nos ajudam a entender o que eles dizem. Sem o conhecimento das histórias míticas nunca entenderíamos o porquê de ser dito: 6 + 12 = 5:
O número 6 e o número 12 surgiram de um bloco de ouro. Eles se apaixonaram, perdidamente. Dessa união nasceu Ajé – orixá símbolo da riqueza –, irmã de Yemanja – a dona da pérola e de outras pedras preciosas, orixá que tem no número 5 uma de suas formas de se comunicar. Do número seis, portanto, nasceram a riqueza e o costume de usar joias; mas também com ele vieram a vaidade e o orgulho, que podem levar à destruição de tudo que se conquistou. Esse número lembra-nos que o destino das criaturas é a prosperidade e que a humildade é uma das condições fundamentais para a aquisição desta graça.
O número 6 nos conta, através de um de seus mitos:
Todos os anos, Olorum fazia uma festa e convidava os números 1 a 16, a fim de que eles prestassem conta de seus atos na Terra. Encerrada a reunião, todos eram presenteados de acordo com o valor de seus méritos. Naquele ano, porém, a Divindade Suprema resolveu que daria um presente igual para todos. O número 6 era muito pobre e por isto seus irmãos foram até sua casa, antes da festa, para almoçar. A real intenção era humilhar o dono da casa, que mal tinha como alimentar sua própria família. Seis deu tudo que tinha guardado para a alimentação do mês. Nem assim deixou de sofrer gozação. Já cansado de tanta humilhação, ele desistiu de ir à tal reunião. Olorum sentiu sua falta, mas nada comentou.  No final da festa, os números, de 1 a 16 (menos 6), receberam uma abóbora. Todos ficaram revoltados com um presente tão simples e despejaram todas as abóboras na casa de 6. Eles só não sabiam que os frutos estavam recheados com ouro e joias. No ano seguinte, todos se surpreenderam ao ver que o mais pobre dos irmãos era agora muito rico. Olorum, então, disse-lhes: Vocês todos têm riqueza, mas 6 tem prosperidade.
Airá - Os ventos de Savé.

Airá é um Deus relacionado a família do raio mas também é relacionado ao vento, seu nome pode ser traduzido como Redemoinho, vale lembrar que o redemoinho é o fenômeno que mais se assemelha a um furacão em território Africano. Airá então deve ser louvado como a divindade que rege o encontro dos ventos.

Seu culto é proveniente da região de Savé e Savalu que faz parte do território Jejê.

Mais seu culto não foi reconhecido em suas terras, mais tarde Xangô Sr, Rei de Oyo grande conquistador de terras ofereceu reconhecimento de seu culto em troca ele daria a chave do conhecimento do segredo de Savé, mas Xangô queria que ele fosse seu criado o mesmo não quis ser submisso a xangô, dai veio a sua iria porte sido enganado, Xangô procurou um adivinho (Ifá), o mesmo disse que ele teria que trazer o grande senhor funfun (Oxalá) só ele poderia acalma-lo, e assim foi feito. Airá não poderia mais voltar para sua terra natal, por ter traído todos da sua cidade revelando o segredo(o culto a nanã, a origem da criação humana) de Savé para os Iorubás, onde hoje o culto a nanã é mais forte nas terras Iorubá. Oxalá levou para suas terras e se fundiu seu culto.

Por esse atrito com Xangô, não se deve coloca-los juntos, nem podendo Airá ser posto em cima do pilão de duas bocas já que o pilão de duas bocas pertence a Xangô o que acarretaria a sua ira.

Airá não usa coroa, mas um eketé branco ou de palha da costa com búzios e guizos.

Ao contrário de Xangô, Airá não é o Orixá rei nem possui o carácter punitivo e colérico. Esta característica mais amena de Airá, pode ser evidenciada em uma de suas cantigas que diz:

"A chuva de Airá apenas limpa e faz barulho, como um tambor".

O culto de Airá foi instalado no Brasil na Barroquinha, Pela Iya Akala, Sacerdotisa, Da Época de Iya Adeta, Cujo o templo foi dedicado a ele, Airá Intile.

Com festas e Casa Separadas, o culto dos Orixás ioruba nação Ketú se estabeleceu em cima do culto a Xango, pela presença das primeiras sacerdotisas fu
ndadoras e organizadoras das primeiras comunidades, daí Airá ser cultuado na Família de Xangô.

Sàngó Kan! Aiyrá Kan!
Xangô é único! Airá é Único!